segunda-feira, 18 de agosto de 2008

alma de cêra




irradia o sol
lá no bem alto do céu
e para quem tem dois olhos
basta um olhar sem piscar
mistérios são ditos sem sílabas fortes
e nem todo mundo capta o que sentiram
aqueles que sentem simplesmente
tive planos que não se realizaram,
sonhei com mil estrelas que já não o são
como eram em tempos de chuvas divertidas
tirei de mim esse instante
de temperos fortes
e coloquei o doce da primavera
na minha alma de cêra.

julho 2007

4 comentários:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Lindo poema!
Como resistir à beleza da primavera?

beijos...

Anônimo disse...

Sim...os misterios serão sempre ditos sem silabas fortes. As vezes sinto que me escancaro na sutileza de algum olhar perdido...

beijos!

Camila disse...

Que bonito poema Felipe, profundo...

bjsssssssss

Fabio Rocha disse...

Ah, que prazer achar um poema seu de novo... Derrete-dor! Abração