quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Indo Indo

É preciso um certo tempo para poder olhar para quem somos e o porquê de cada ação nossa.

Existem muitas confusões mentais em relação a cada ação, e nos contrariamos diariamente, fazendo ações para a esquerda para o centro para a direita.

É dificil dizer não, dizer sim, resumir, explicar, ir, voltar, ser, ter.

Criar pensamento do nada, mudar de opinião, desapegar-se, entrar numa floresta vazia, e ir, enquanto as coisas passadas se perdem.

Ás vezes é preciso estar só, para sabermos onde ir, para não se apoiar tanto em idéias dos outros.

É preciso criar o que vem de nós, lá de dentro, ou de outro lugar, ir onde ninguém foi, descobrir por mim mesmo.

Quero a solidão de estar comigo, para viver isso, não temo o passado mais, nem o futuro. Tudo é possivel.

As crenças se perderam. A fé eu a entendo, mas não a explico. Deuses são conceitos. Guerras continuam, mas comentar sobre não irei.

O mundo está ao redor, mas quero ir além e aquém da mente que tento conhecer, para estar nela, e viver nela.

Para onde ir, não sei, colocacarei os passos e irei, no meio do nada, e criarei.

F.C.

A Fatalidade do Não - Saramago

A palavra de que eu gosto mais é não. Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não. O não é a única coisa efectivamente transformadora, que nega o status quo. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade. É o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.

José Saramago, in 'Folha de S. Paulo (1991)'

World needs light

We will be able to face our fears and set our paradigms. Let's change our prejudices, and turn our minds to help those around us, light to whole world.