quarta-feira, 19 de agosto de 2009

2009 Jewel





sábado, 15 de agosto de 2009

O real sentido das palavras

Escrever é um processo complicado, difícil, complexo. Para se escrever simples, é preciso inteligência, é preciso treino.
É preciso mais do que isso. As palavras precisam fazer sentido, e não somente sentido para quem escreve, mas quem lê. Aí está a dificuldade.
Não basta empilhar palavras, juntá-las com virgulas, pontos, travessões, e buscar um sentido durante o caminho.
É preciso que tu estejas conectado com as palavras, sobre o que gostarias de dizer, e para quem dizer. Se não houver "o para alguém", não escrevas. Rasga.
Escrever, mesmo que pensando em ti mesmo, se pensares em mostrar, conecte-se com o outro, nem que esse outro seja tu dizendo a ti mesmo.
Não basta empilhar palavras, juntá-las com virgulas, pontos, travessões, e buscar um sentido durante o caminho. Não conseguirás assim.
O real sentido das palavras reside num espelho de ti mesmo aos outros, ou a ti mesmo. Não me refiro a resportagens, ou a textos prontos, mas para o real sentido das palavras - aquelas que mudam caminhos, que transformam mentalidades, que modificam destinos, vidas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Joe Cocker!!!!!!

A primeira vez que escutei esse cara acho que foi pelo seriado Anos Incriveis, que passava na Tv Cultura, e depois no Multishow. Não sabia que ele tinha iniciado um dos mais incriveis e marcantes shows de rock da história - o Woodstock 1969, que está fazendo 40 anos esse ano. A música é dos Beatles, mas ele dá um novo patamar para ela!

O ex-traficante que acabou na USP

Pelo relatório que acaba de ser divulgado pelo Unicef, Marcos Lopes tinha o perfil perfeito para ficar fora da escola e, mais do que isso, estar preso ou morto: negro, favelado, morador de uma região violenta, ex-assaltante e ex-traficante de droga. Era improvável que acabasse escritor e frequentando a USP. Trechos de seu livro estão no site Catraca Livre.

Mais em folha

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

...

liberdade
encontra-se num canto do olho.

há alguns segredos
que um dia precisam ser revelados.

o pássaro voa para o outro lado do mundo,
e se dispersa.

a realidade pode
uma única gota fazer cair
e num piscar de olhos
as lembranças mudarem o passado,
e o amanhã.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dúvidas

É realmente impossível dizer todas as coisas que farei amanhã, após acordar. É certo que tenho algumas metas a cumprir, mas tudo pode acontecer, do jeito que as coisas acontecem. É estranho estar falando sobre isso, mas é bem provável que eu conheça alguém que ainda não conheci, ou faça algo que não fiz ainda. Tudo é possível.

"Relaxa", diz numa canção, "que todos os teus problemas serão resolvidos de uma forma ou de outra", mas quais são eles para eu resolvê-lo e será que devo resolvê-los ou deixá-los que se resolvam? Não falo de problemas simples, que com a lógica dissolvo, mas problemas mais complexos.

Vivemos num mundo doente, e crescer é confuso. Amadurecer, buscar quem somos de verdade no fundo, no íntimo, é tão difícil, quanto escolher uma profissão. Não sei. Precisava dizer isso, porque alguns se buscam em viagens, buscam resolver suas agonias, fugindo de um mundo natural deles, indo para uma india, china, américa desconhecidas.

Outros nas religiões buscam conclusões para as suas perguntas mais profundas. E eu falo burrices e indigações sobre quem sou no meio de tantas perguntas que todos fazem. O que é isso?

Tento dizer sim, tento dizer não. Não sei o que dizer. Parece que cada um pensa do seu jeito, para um lado seu, privativo, inclusive eu, no meio de tantas portas, janelas. E eu queria transcender, apenas resmungo, como um carro sem gasolina, sem fôlego para continuar, mas com esforço para tentar.

Sei que não tenho conclusões ainda, que as perguntas continuarão sem as respostas, porque não quero respostas absolutas agora, quero apenas que a canção seja cantada, que ela ocoe durante a meia noite, e que pelo menos alguém a escute ser ecoada. Será o bastante uma pessoa escutar esse eco.